7 de agosto de 2016 Artist Image

Ai ai ai de mim – 1987

  • Si Si No No

    Autores: João Bosco

    El manisero é son pregon
    Si si
    No me olvides corazón
    No no
    San Juan de Meriti
    Si si
    Vacilão, perito vacilão
    Yo tambien soy mucho loco por ti
    Abaeteipacaray
    Ai, ai, ai, não tem paradeiro
    To aqui, to lá no terreiro...
    - Quem me quiser sou meieiro...

  • Desenho de Giz

    Autores: João Bosco & Abel Silva

    Quem quer viver um amor
    Mas não quer suas marcas
    Qualquer cicatriz
    Ah, ilusão, o amor
    Não é risco na areia
    Desenho de giz
    Eu sei que vocês vão dizer
    A questão é querer
    Desejar, decidir
    Aí, diz o meu coração
    Que prazer tem bater
    Se ela não vai ouvir
    Aí minha boca me diz
    Que prazer tem sorrir
    Se ela não me sorrir também
    Quem pode querer ser feliz
    Se não for por um bem
    De amor
    Eu sei que vocês vão dizer
    A questão é querer
    Desejar, decidir
    Aí diz o meu coração
    Que prazer tem bater
    Se ela não vai ouvir
    Cantar, mas me digam pra quê
    E o que vou sonhar
    Só querendo escapar à dor
    Quem pode querer ser feliz
    Se não for por amor

  • As Minas do Mar

    Autores: João Bosco & Aldir Blanc

    Sou caçador de tesouros
    Nas minas do mar.
    Mouro, tive ambição, mas
    Aprendi que safiras, cristais,
    Cordas podres,
    Pro mar são iguais.
    Mar,
    Os malditos tumbeiros,
    As proas de impérios,
    Dilataram teu seio, é,
    E ergueram teu pênis
    De sombra e mistério:
    És o homem e a mulher.
    Tanto azul
    E as espadas do sol,
    Tanto arpão
    Mas o pólen do adeus
    Fecundará na saudade a sedução.
    Sou peregrino
    No amante de todos os rios,
    Nos atóis e corais, é,
    No crepúsculo piso
    Em recifes e escamas
    Com as águas em chamas.
    Noite,
    O escafandro penetra
    No útero-mar
    E a lua no cio é
    Uma loba que o leite
    Ao gozar cai no mar
    E expande a maré...
    Essa cor, de esmeralda-manhã,
    Vai virar mil turquesas do Irã
    - Se venta assim, ouço a voz do muezim: ...

  • Quando o Amor Acontece

    Autores: João Bosco & Abel Silva

    Coração
    Sem perdão
    Diga, fale por mim
    Quem roubou toda minha alegria
    (o amor me pegou)
    Me pegou pra valer
    Aí que a dor do querer
    Muda o tempo e a maré
    Vendaval sobre o mar azul
    Tantas vezes chorei
    Quase desesperei
    E jurei nunca mais seus carinhos
    (ninguém tira do amor)
    Ninguém tira, pois é
    Nem doutor, nem pajé
    O que queima e seduz, enlouquece:
    O veneno da mulher
    O amor quando acontece
    A gente esquece logo
    Que sofreu um dia
    Ilusão
    O meu coração marcado
    Tinha um nome tatuado
    Que ainda doía
    Pulsava só a solidão
    O amor quando acontece
    A gente esquece logo
    Que sofreu um dia
    Esquece sim
    Quem manda chegar tão perto
    S era certo outro engano
    Coração cigano
    Agora eu choro assim

  • Molambo - Farrapo de Gente Também Ama

    Autores: João Bosco & Aldir Blanc

    Molambo: o lodo lodo-flor,
    O fado da incerteza...
    Molambo: o riso da mambembe beleza.
    Molambo batucou
    Molambo bamboleia
    Bulindo o lixo
    Esmolambando uma ceia
    Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai guantanamera
    guenta .. manera
    molambabamba
    Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai tá bom
    Hum! bom de
    Malambuzar...
    Se cai não perde a fé;
    É do candomblé,
    É da molambento parangolé
    Oba, cumbaoba, do Caribe quem é
    incendeia
    Molambailou à luz que pega na veia.

  • Pirata Azul

    Autores: João Bosco & Capinan

    Agora brilha a lua azul
    Chama o pirata pra dançar
    Sobre o teu dorso quase nu
    Não tem bandeira navegar
    Vou inventar outro país
    Lugar pra nunca mais sair
    Um mar, que sei, não bate aqui
    A dor não vai me encontrar
    Eu sei que vou morrer de amor
    Lá nas ilhas
    Nas línguas do sol
    Vou viver por aí...
    Mas é você onde vou mergulhar
    Mas sem fim do querer
    Quero te amar aí
    Ser feliz.

  • Eu e Minha Guitarra

    Autores: João Bosco

    "Vou largar do mar
    Vou morar na areia
    Cheio de mama
    De mama cheia"
    Era um quê de égua e aço
    Fiquei um dia de montar
    No deitar cabelo
    Na trilha, carreira
    É pa-ca-ta-pa-ca-tá
    Passa um trem de estrela
    Pega a jardineira
    Vou pra lá de Bagdá...
    Sou do engenho, sou menino
    Água de roda moinho
    Costas no meu peito
    Gostas do meu jeito
    Na introdução dirás:
    Ai ai ai ai ai ai ai ai i
    É com banda, com bando
    Curupacocorocô
    Siriricatucá no batuque é bébé
    Uma guitarra que sua, que geme e mais quer
    Sororocaticá no batuque é bébé
    Nas gerais diz que mamá no boi"cê não quer...

  • Angra

    Autores: João Bosco & Aldir Blanc

    Angra desolada, dia que não raia
    Barcos submersos, rochas de atalaia.
    Redes agonizam pelo chão da praia,
    Lemes submissos, dia que não raia azul.
    Nuvens de ameaça, lua prisioneira.
    Águas assassinas, chuva carpideira.
    Volta ao porto o corpo morto
    De outro moço:
    Cruz de carne e osso
    Que tentou fugir no mar.
    Asas invisíveis sobre o meu silêncio
    Facas dirigidas contra o que eu não tento,
    E hoje o mar de Angra
    Sangra dos meus olhos
    Precipício aberto
    De onde me arrebento.

  • Das Dores de Oratórios

    Autores: João Bosco

    "Porque o amor é como fogo,
    Se rompe a chama
    Não há mais remédio"
    Foi por amar
    Que ela iô iô iô
    Se amasiou com a tal solidão do lugar.
    Foi por amar
    Que ela iô iô iô
    Só pecou nas noites de sonho ao gozar.
    Foi por amar
    Que ela iô iô iô
    Só ficou só
    Ele a deixou
    Só ficará... hum! Foi por amar!
    Foi no altar
    Que ela iô iô iô
    Noiva que um andor podia carregar.
    Foi no altar
    Que ela iô iô iô
    Dor que a própria dor de Das Dores será.
    Foi no altar
    Que ela iô iô iô
    Não virá?
    Não.
    Ele virá...
    Não, não virá... hum! Foi no altar
    Era um lugar
    Era iô iô iô
    Salvador Maria de Antonio e Pilar.
    Era um lugar
    Era iô iô iô
    Seixo que gastou de tanto esperar.
    Louca a gritar
    Ela iô iô iô
    Esquecer, quem há de esquecer
    O sol dessa tarde... hum! Sol a gritar.

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